quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Economia e Infra-estrutura

O Endividamento da União e a Disputa Presidencial

Paulo Passarinho
Qua, 20 de outubro de 2010 17:57

Paulo Passarinho 
O primeiro turno das eleições presidenciais já se encerrou e nos encontramos em plena disputa do segundo turno, mais uma vez envolvendo os candidatos do PT e do PSDB.

Em 1994 e em 1998, esta disputa também se deu, porém FHC - o candidato dos tucanos à época - acabou por vencer as eleições já no primeiro turno. Em 2002 e em 2006, a decisão apenas se deu no segundo turno.

Há dezesseis anos, portanto, a polarização entre PSDB e PT marca a disputa da eleição mais importante do país.

Contudo, ao contrário do que um eleitor mais desavisado poderia supor, a discussão sobre a realidade econômica e as políticas a serem adotadas pelos candidatos, caso sejam eleitos, continuam a ser escamoteadas.

Em 1994, em meio à euforia do lançamento do Real, a plataforma agressiva das privatizações do PSDB não foi antecipada por FHC, assim como em 1998, no direito a uma reeleição comprada por meio de uma emenda constitucional, o mesmo FHC não deu ciência ao país do acordo em curso com o FMI, provocado pela situação falimentar em que se encontrava o Brasil.

Em 2002, tivemos mais conhecimento da crise que vivíamos, por força de um novo acordo celebrado com o mesmo FMI, e do compromisso, que todos os candidatos acabaram por assumir, em respeitar as exigências que nos eram impostas. O que Lula, o vencedor daquela eleição, não divulgou foi a sua intenção em ser mais realista do que o rei. Já como presidente, sua primeira medida foi aumentar a meta do superávit primário estabelecida inicialmente com o FMI, de 3,75%, para 4,25% do PIB.

Em 2006, forçado a uma disputa com o reacionário Geraldo Alckmin, Lula usou e abusou da pertinente acusação de privatista contra o seu adversário. O que o mesmo Lula não esclareceu ao eleitorado foi a sua intenção, materializada logo no início do seu segundo mandato, em privatizar o trecho da BR-101, ligando o Rio de Janeiro à cidade de Campos, no norte fluminense.

Esses exemplos mostram muito bem como os candidatos de confiança do sistema financeiro - sistema que parece ser uma espécie de fiel da balança dos políticos de sucesso - agem em relação ao eleitorado.

Agora, em 2010, há um silêncio sepulcral, dos ungidos pelas generosas verbas de campanha, em relação ao grave problema do endividamento da União.

Ao contrário, o candidato tucano - apesar de toda a grita de economistas ligados ao seu PSDB contra a "explosão dos gastos correntes" no governo Lula - promete um salário mínimo de R$ 600,00, reajuste de 10% nas pensões e aposentadorias do INSS e 13º "salário" para o Bolsa Família!!

Demagogias ou falsas promessas à parte, o problema é que temos de fato um sério desafio pela frente. Plínio de Arruda, do PSOL, no primeiro turno das eleições, com toda razão apontou a necessidade de uma séria auditoria da dívida pública do país, conforme uma das conclusões da CPI da Dívida Pública, realizada pela Câmara Federal.

E o problema não é a tal explosão dos gastos correntes, genericamente denunciada pelos economistas liberais, em geral mirando novas mudanças nas regras da previdência.

Desde o lançamento do Plano Real, em julho de 1994, a evolução da dívida em títulos da União é espetacular. E esta é a principal dívida financeira que temos de enfrentar. Em dezembro daquele ano, essa chamada dívida mobiliária da União era de R$ 59,4 bilhões de reais. Ao final do ano seguinte, primeiro ano do mandato de FHC, essa dívida chegava a R$ 84,6 bilhões, com um crescimento nominal em relação a dezembro de 1994 de 42%(!!), correspondendo a 12% do PIB. Para quem possa se espantar com essa evolução, lembro que FHC chega ao final do seu primeiro mandato, em dezembro de 1998, com essa dívida já em R$ 343,82 bilhões, correspondentes a 35,11% do PIB.

As razões desse explosivo crescimento da dívida pública em títulos são decorrentes essencialmente da própria forma de funcionamento da economia, pós-lançamento do Real. A integração financeira do Brasil com os mercados financeiros do mundo, com a livre movimentação de capitais, subordina a política monetária aos humores dos investidores e especuladores internacionais.

De 1994 a 1998, a idéia de um Real "forte" (um real = um dólar) exigia acúmulo de reservas em dólar, de modo a se garantir a equivalência da nova moeda nacional com a moeda dos Estados Unidos. Os juros extremamente elevados e o programa de privatizações de empresas estatais garantiram uma enxurrada de dólares para o país. Entretanto, na medida em que esses dólares são transformados em reais, levando a uma expansão do volume de reais em circulação na economia, o Banco Central entra no mercado vendendo títulos públicos, com o objetivo de retirar o chamado excesso de moeda em circulação.

Houve, nesse período também, a maior parte das renegociações das dívidas de estados e municípios com o governo central, federalizando-se essas dívidas, o que ajudou o crescimento da dívida em títulos da União. Porém, o fator mais importante foi a necessidade do acúmulo de reservas, com base em taxas de juros reais elevadas.

A partir de 1999, com a mudança do regime cambial (até então, relativamente fixo) para o chamado câmbio flutuante, o papel das altas taxas de juros - que continuam a vigorar - passa a ser justificado como instrumento vital para se conseguir manter a inflação projetada para cada ano, dentro das metas definidas pela política monetária. A política econômica passa a ser guiada de acordo com o que recomenda o FMI.

Isso não impede que o país vá novamente recorrer ao FMI, em 2002, e FHC entrega o governo a Lula com a dívida em títulos alcançando o montante de R$ 687,30, correspondentes a 46,51% do PIB. É interessante notar que durante esse período, que se inicia em 1999, o governo federal passa a ter de cumprir metas de superávit primário, nunca inferiores a 3% do PIB. Mesmo assim, nota-se que, sempre em função das altas taxas reais de juros vigentes, a dívida continua em trajetória ascendente.

É a essa política que Lula deu continuidade. E é por isso que hoje temos uma dívida em títulos que supera a cifra de R$ 2,2 trilhões, mais de 70% do PIB do país, com uma carga líquida anual de juros sempre superior a R$ 150 bilhões. Ou seja: além de o montante dessa dívida continuar a subir de forma astronômica, há um comprometimento crescente da maior parte do orçamento público da União com o pagamento de juros e amortizações. No exercício de 2009, por exemplo, 36% desse orçamento foram gastos com essa finalidade. Ao mesmo tempo, áreas consideradas estratégicas, como a saúde ou a educação, foram contempladas, respectivamente, com menos de 5% e de 3% desse mesmo orçamento.

Essa é a realidade que Dilma e Serra não querem debater. Mas, essa é uma questão que não deixará de ser enfrentada no próximo governo. Até porque, por força da valorização do Real - decorrente da permanente pressão produzida pelos dólares que entram no país - voltamos a ter déficits em nossas transações com o exterior, o que nos torna ainda mais vulneráveis à necessidade de financiamento em dólares.

A dívida externa, por sua vez, apesar de todas as falsas informações veiculadas, muitas vezes pelo próprio Lula, continua a existir e de forma robusta: hoje já ultrapassa a US$ 300 bilhões. Com reservas internacionais de US$ 280 bilhões, para muitos isso não seria um grande problema. Contudo, frente a qualquer reversão do quadro internacional para uma nova onda de fortes instabilidades nos mercados financeiros, não há dúvidas sobre o preço que pagaremos.

Já se observam fortes pressões para uma nova rodada de mudanças nas regras da Previdência Pública. Trata-se, a rigor, da última variável importante para os liberais, na busca de fontes para novos cortes orçamentários, com o objetivo de se tentar segurar um modelo econômico que tem de ser superado.

Fora outrora, o PT seria um aliado nessa luta.

Hoje, frente ao transformismo desse partido, sua candidata à eleição presidencial é apenas mais uma protagonista da tentativa de se esconder do povo brasileiro a gravidade dessa situação.

20/10/2010

Paulo Passarinho é economista e conselheiro do CORECON-RJ

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Utilidade Pública

Número de idosos com HIV mais que dobra no Brasil
25/10/2010 09:46:00

Os remédios contra a disfunção erétil prolongaram a vida sexual de homens e mulheres. O problema é que poucos se preocuparam com a transmissão de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), pois não costumam usar o preservativo.

É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Emílio Ribas, centro de referência em infectologia, localizado em São Paulo. Segundo o levantamento, nos últimos oito anos, o número de soropositivos com mais de 60 anos mais que dobrou. A maioria é casada e contraiu o vírus HIV em relacionamentos extraconjugais.

A esse grupo os médicos deram o nome de pré-Aids, ou seja, pessoas com mais de 50 anos que não foram ensinadas a usar o preservativo na juventude.

O resultado da falta de informação muita vezes significa famílias destruídas e perda de emprego. Segundo os autores da pesquisa, é preciso investir em campanhas educativas para essa população, caso contrário, mais da metade dos portadores de HIV terá mais de 50 anos até 2015.

Fonte : R7 / Prontuário de Notícias

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010

NOTA DE REPÚDIO

A campanha de Dilma está divulgando um panfleto intitulado “AGORA É” (Jornal do Comitê dos Sindicalistas de São Paulo” afirmando que Serra: “vai acabar com o 13º, férias, licença maternidade, espalhar epidemias, a miséria e privatizar a Petrobras, Pré-sal, Banco do Brasil e Caixa...”, entre outros absurdos. A campanha da TV não é diferente.

Esse tipo de difamação e calúnia que a campanha de Dilma faz contra o candidato Serra é inaceitável e não condiz com o estado de direito democrático que deve prevalecer nas grandes civilizações. A tentativa de espalhar o medo, através da divulgação de inverdades e infâmias não pode prevalecer no debate entre as pessoas de boa fé e índole. Essas ações ficariam bem aos fascistas e ditadores e não a quem pretende ser a mandatária da nação.

Os problemas que assolam o Brasil são enormes e exigirão medidas fortes e corajosas. Estamos trabalhando 159 dias por ano para pagar os impostos. Nos últimos 8 anos, uma boa parte de nossos impostos foi usada para pagar mais de 1 trilhão de reais apenas em juros da dívida pública. Apesar disso, o próximo presidente da república vai herdar uma dívida pública de mais de 2 trilhões de reais. São mais de 10 mil reais de dívida para cada brasileiro. Enquanto isso os serviços de saúde são precários, as escolas de péssima qualidade, a insegurança é geral e a infraestrutura está sucateada.

Na saúde ainda vivemos uma década a menos do que poderíamos. O Ministério da Saúde alimenta de forma indiscriminada a indústria dos exames e dos medicamentos, e deixa a população sem acesso às virtudes da maioria dos 3,5 milhões de profissionais da saúde.

Enquanto 50% dos eleitores ganham até 500 reais por mês, o Governo Federal possui mais de 30 mil cargos de confiança. Nas Estatais alguns diretores ganham salários de até 800 mil reais por ano. De forma legalizada, parte dos salários desses cargos de confiança vai parar nos cofres do PT.

Repudiamos a campanha de difamação e de inverdades chulas divulgadas pela Campanha de Dilma. Esperamos que a candidata de Dilma use o tempo para mostrar o que pretende fazer para resolver os graves problemas de administração pública do Governo Federal.

Prof. Dr. Gil Lúcio Almeida, fisioterapeuta, mestre, PhD e pós-doc. Ele é professor, cientístas, articulista, autor do livro autobiográfico "O engraxate que virou PhD" e atual presidente do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo (CREFITOSP).

domingo, 17 de outubro de 2010

PORQUE NÃO VOTO EM DILLMA

Não voto na Dillma nem que a vaca tussa! Eu me enganei e votei no Lulla nas 2 eleições. Abro parêntesis para dizer que não vou fazer como muitos que dizem não terem votado no camarada ou que foram enganados pela propaganda. Eu assumo os meus erros. Não votei no Lulla, amigo do Collor e da gangue do Congresso Nacional. Errei, tentando acertar. Naquele momento, achei mesmo que o Lulla fosse o melhor para o Brasil.

Eu acreditei que um cara que veio das classes populares, passou fome, sofreu na vida, iria de fato cuidar da população pobre, seria menos demagogo com os miseráveis e faria uma Revolução educacional no Brasil. No começo, ele parecia ter se cercado dos melhores: Cristóvam Buarque e Marina Silva, por exemplo. E o que ele fez? Com uma suposta "distribuição de renda" apenas incentivou o clientelismo. Não nos esqueçamos de que as “bolsas sustentos” começaram no Governo FHC e o PT e Lulla eram terminantemente contra.

Distribuir renda nesses moldes é puro populismo. Isso sim é fascismo: Nós e eles! Não deveríamos ser nós nem eles, deveríamos sim ser brasileiros, cidadãos respeitados pelo Estado, que temos nossos direitos garantidos pela Constituição Federal: Saúde, Educação (Fundamental!), Moradia, Lazer, Trabalho e por aí afora. Está tudo na Carta Magna.

Por que o Programa Bolsa Família não atrelou a Educação ao pagamento do benefício? O Programa deveria necessariamente ser em conjunto com Ministério da Educação e da Assistência Social. A meu ver, até o Ministério da Saúde deveria ter sido incluído. Não me venham dizer que isso existe. É uma farsa! Quem é obrigado a justificar o recebimento do benefício? Nem as escolas públicas têm controle de quem vai às aulas. Isso quando tem aula nas escolas.

Pagamos impostos altíssimos e pouco vemos a Sociedade avançar justamente. E todos os brasileiros pagam impostos altíssimos, especialmente nos itens de alimentação. Como pode isso? Chegamos a pagar quase 50% do valor do alimento só de impostos. E o que fazem com os impostos? Por que não devolvem em prestação de serviços para a Sociedade?

Vão dizer que sou parte da burguesia, da elite. Respondo que nunca fui da burguesia, nem da elite. Não sou branca, nunca estudei em bons colégios, nunca tive facilidades, fiz meu 3o grau em faculdade pública sim, mas porque estudei muito para passar, fiz Mestrado em instituição pública porque tive méritos para isso. Sou contra essas cotas de vergonha. O que o Brasil precisa é de Educação de qualidade para todos, sem distinção de cor, credo, condição sexual e qualquer outro tipo de apartheid.

O que adianta o sujeito chegar ao 3º grau se ele mal sabe ler e escrever? É hipocrisia falar em faculdade se as pessoas não têm acesso ao ensino fundamental, não sabem ler nem escrever. Por que a Escola Pública recebeu tão pouco incentivo durante os Governos do Lulla? Por que ele demitiu o Cristóvam por telefone? Será por que Cristóvam reclamava demais da falta de investimento na Educação? Em qualquer parte do planeta a Educação deve ser considerada área estratégica para o desenvolvimento de uma sociedade. Por que só o Lulla, PT e aliados querem continuar negando isso?

Perguntas surgem: Alguém se lembra do PAC I? Nem a metade dele foi executada, mas todo o dinheiro destinado foi gasto. O PAC II foi mais um golpe do Lulla e da Dillma para dar a impressão de que estamos avançando (só se for rumo ao abismo) em desenvolvimento social e de infra-estrutura. Mentiras e mais mentiras.

E a pouca vergonha da Usina de Belo Monte? Os canalhas do PT chegaram a dizer que alguns bagres não poderiam deter o crescimento do Brasil. Como assim? São quilômetros e quilômetros de fauna e flora destruídos. E as populações indígenas e não-indígenas que ali moram, não merecem respeito?



O Brasil começa a andar para trás em matéria de Meio-Ambiente. Por que acham que “fritaram” lentamente a Marina Silva? É lógico que ela também permitiu isso, quando não tomou uma posição firme contrária aos desmandos do governo Lulla.

O Código Florestal que querem aprovar, liberando geral para os desmatadores do agronegócio e os grileiros. Estamos comprando sucata européia para construir mais uma usina nuclear: Angra III, quando o mundo discute a utilização de energias limpas o "Brasilzão do Lulla e da Dillma" compram sucata nuclear.

E o apagão? Alguém acreditou que foi por falta de chuva (ô São Pedro!) que tivemos que pagar o “Seguro Apagão”? Anos depois, passamos o mesmo aperto com o grande apagão de 2009.

E o saneamento básico, alguém ouviu falar disso? Parece que ofende falar e implementar o saneamento básico (esgotamento sanitário e água potável). Dizem que obra que fica enterrada não dá voto. Ora, por que então falar em petróleo (pré-sal no momento) dá tanto IBOPE e votos nas pesquisas forjadas?

Por que será que os banqueiros foram os que mais lucraram com o Governo Lulla? Será por isso que tanto o apóiam? Será que é por isso que continuam e continuarão apoiando a Dillma, caso ela venha a ganhar as eleições? O mais estranho é que o PT e o Lulla eram contra o plano de auxílio aos banqueiros do Governo FHC (PROER). Por que será que mudaram de ideia tão facilmente?

E o pagamento da Dívida Externa (Eterna), alguém acreditou nisso também? O que fizeram foi apenas pagar os juros da dívida com o sague dos trabalhadores que trabalham 6 meses para pagar impostos escorchantes. Com isso, conseguimos aumentar para 30% do PIB (Produto Interno Bruto) a Dívida Interna, essa sim problema sério. A dívida interna agrava e é agravada pelo déficit da Previdência Social, pelo aumento (irresponsável) de gastos promovido pelo Governo para atender aos "cumpanhêros" do Serviço Público, aos políticos e seus assessores. A "Máquina" incha e a gente é que paga. A dívida interna não pode ser negociada como a dívida externa. Por que então não negociaram a dívida externa? Por que não se empenhar em reduzir os gastos públicos sem prejudicar os investimentos no social?

E o empréstimo ao FMI? Só pode ser piada. Por que emprestar dinheiro ao FMI e não pagar a dívida interna? Por que emprestar e não investir em Saúde, Educação, Segurança  e Moradia/Habitação? Falácias, lorotas e mentiras. O pior é que o Povo não faz a menor ideia do que está acontecendo e aplaude sem parar. O que sempre ganharam com essa pouca vergonha não se importam com quem está no governo. A eles só importa o quanto poderão, ou não, lucrar com os reveses da economia.

E os escândalos de corrupção, nos quais o PT e seus aliados estavam enfiados até o pescoço? O Lulla fingiu nada saber. Quanto cinismo! Por que o Real agora se tornou a coisa mais maravilhosa do mundo se, quando à época de seu lançamento, o PT foi diametralmente contra, taxando o Plano Real de parte do projeto neoliberal do PSDB e do FHC?

E os “cumpanhêros” de outros países? Chávez, Lugo, Corrêa, Morales, Ahmadnejad, Fidel... Só faltou o W. C. Bush e o Kim-Jong-il. Todos esses hermanos são a vanguarda do atraso com o verniz de progressistas e aliados do povo.

Dillma não é humanista, não é a favor dos Direitos Humanos, engana todo mundo com essa história de tortura. Quem foi torturado trabalha forte pelos Direitos Humanos e não usa esse fato só para faturar um troquinho qualquer ou tirar vantagem. Ela deveria ter mais respeito pelos que, de verdade, lutaram e morreram pelo nosso Brasil!


Votar na Dillma é continuar com os mesmos aliados de Serra, FHC, da Ditadura (só não vê isso quem não quer ver, ou não conhece a história do Brasil). Lulla atualmente é aliado de Paulo Maluf, Sarney e família, Collor, Renan Calheiros e família, Ciro Gomes e família, Marco Maciel (esse expurgado pelos eleitores), Jader Barbalho, José Dirceu, Antônio Pallocci, Romero Jucá, e todos mensaleiros, sanguessugas e afins. Será que todo mundo já se esqueceu?

E não me venham com a lorota da governabilidade. Isso tem outro nome: FISIOLOGISMO e CLIENTELISMO. Será que um presidente que mantém índices astronômicos de popularidade, segundo as pesquisas (alguém acredita em pesquisas desse tipo?), precisa do “toma-lá-dá-cá” de sempre. Antes o PT e o Lulla criticavam esse modo de fazer política, por que mudaram de ideia? O difere Lulla de FHC? Consigo ver duas diferenças: o grau de instrução formal e o excesso de cinismo.

Quem me “ouve” falando assim, diz que sou eleitora do Serra. Afirmo que não. No 1º turno votei no Plínio de Arruda Sampaio, Marcelo Freixo, Jean Willys e na legenda do PSOL, porque me pareceu alternativa ao que está aí. Mas, não sigo orientação de Partido algum. Procuro acompanhar o que está acontecendo, comparo as versões e tento definir uma posição. Na atual conjuntura está muito difícil comparar ideias, pois elas estão sendo deixadas de lado para darem lugar a um vale-tudo pelo Poder. O debate de ideias deu espaço às intrigas, às fofocas e às agressões físicas.

Questiono qualquer continuísmo sem crítica, porque na época de faculdade, quando conversávamos sobre as atividades desenvolvidas no Hospício onde eu fazia estágio, uma cara professora me disse o seguinte: “Quando um dispositivo está funcionando bem demais é porque já é hora de problematizá-lo”. Será que já não é hora de problematizarmos o Lullismo e, de fato, procurarmos alternativas?

Por todos os motivos que listei (por outros que a Lei Eleitoral não me permite) e pela proteção de nossa ainda frágil DEMOCRACIA, JAMAIS votarei na Dillma, também conhecida como “Papagaio de Pirata” ou “Boneco de Ventríloquo” do Lulla.

Como dizia o velho Ulisses Guimarães ao promulgar a Constituição Federal de 1988: “MUDA BRASIL”!

CHEGA DE ERENICES, VALDOMIROS, DIRCEUS, PALLOCCIS, SEVERINOS, MENSALEIROS, SANGUESSUGAS E OUTROS DA TURMA DO PT!!!

FORA LULLA!!!

FORA DILLMA!!!

FORA TODOS OS QUE ROUBAM O POVO BRASILEIRO!!!

Utilidade Pública

Ministério da Saúde oferecerá novo remédio para pacientes soropositivos
16/10/2010 10:51:00

O Ministério da Saúde vai oferecer um novo medicamento para pacientes com aids que não respondem mais aos tratamentos convencionais. Depois de três meses de negociação, o governo firmou um acordo com o laboratório Janssen Cilag para compra do antirretroviral etravirina, considerado de terceira geração para tratar a doença. Com a decisão, sobe para 20 a lista de remédios oferecidos no País contra o vírus HIV.

A compra, anunciada no dia 14 de outubro é de R$ 4,2 milhões. Serão adquiridos 3.360 frascos, suficientes para atender 500 pacientes durante um ano. A primeira remessa do medicamento, com 488 frascos, já começou a ser distribuída aos Estados. A última incorporação feita pelo ministério na lista de remédios para soropositivos ocorreu em janeiro de 2009, com o raltegravir. O etravirina é atualmente usado no Canadá e na Inglaterra.

A escolha do coquetel indicado a cada paciente é norteada de acordo com a avaliação de uma série de fatores, como o estado geral do paciente, a quantidade de células de defesa e a contagem do vírus no organismo. Drogas de terceira geração são mais modernas, mas indicadas apenas para pessoas que já não são beneficiados pelos efeitos dos medicamentos mais antigos.

A indicação clínica para a etravirina é feita a partir do histórico de tratamento do paciente e do teste que avalia a resistência aos antirretrovirais, feito nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

O procedimento deverá ser o mesmo exigido para outras drogas indicadas em casos de resistência, como o raltegravir e a enfuvertida. A solicitação tem de ser analisada por um comitê técnico estadual formado por infectologistas. "A medida busca fortalecer o uso mais adequado de medicamentos para pacientes com poucas opções terapêuticas", explicou o assessor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Ronaldo Hallal, em nota à imprensa distribuída pelo ministério.

Fonte : Agência Brasil
Portador de DST's tem oito vezes mais chance de contrair HIV, diz especialista
16/10/2010 16:25:00

Palestrando sobre DST's e Antiretrovirais para médicos e acadêmicos de medicina de Rondônia se reuiniram em mais um módulo do Curso de Educação Médica Continuada, do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), o infectologista amazonense Nelson Barbosa fez um alerta sobre os riscos das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's) e recomendou o diagnóstico e o tratamento precoce como forma de evitar que as doenças atinjam uma parcela maior da população.

Segundo Barbosa, o portador de uma DST tem oito vezes mais chance de ser infectado pelo vírus HIV (AIDS). "A palestra foi pensada de forma que alerte para o risco eminente das DST's em relação a AIDS. Se o médico trabalha com o diagnóstico e com o tratamento precoce da DST, há uma grande chance de se evitar que as doenças atinjam um número maior da população, evitando ainda que o doente possa ser um veículo de infecção do HIV", explica.

Sobre a palestra, que foi direcionada principalmente a clínicos gerais, Barbosa diz que procurou trabalhar pouco as questões teóricas, mostrando mais casos práticos, "do dia-a-dia, do ambulatório, do pronto socorro e do consultório médico". A estratégia, segundo ele, é para que os participantes possam aplicar o raciocínio diagnóstico. "Muitas vezes, pelo raciocínio diagnóstico e pela história clínica do paciente, você consegue chegar mais perto do diagnóstico em vez de aplicar tratamentos que podem até mascarar o sintoma da doença, prejudicando mais ainda esse portador de DST".

Aos médicos, o infectologista chamou a atenção para a questão da infecção hospitalar. "No Amazonas tem três profissionais da saúde que se infectaram num acidente ocupacional com pacientes portadores do vírus HIV". Se ocorrer esse tipo de infecção, Barbosa aconselha que, no período de até uma hora, o médico deve procurar o serviço da coordenação estadual de DST e AIDS ou, no hospital onde ele trabalha a comissão de infecção hospitalar, para orientação sobre o que deve ser feito.

"Recomendamos as situações em que deve ser realizada a sorologia no paciente fonte, que ocasionou o acidente, porque, muitas vezes, esse paciente não tem como autorizar o teste. A medida é proibida, mas o MS (Ministério da Saúde) faculta ao médico realizar o teste nesses casos, porque é uma questão de saúde pública, ou seja, eu tenho que aplicar o antiretroviral no profissional de saúde em até uma hora após o acidente. E quando um parente do paciente chegar o médico deve explicar que foi uma situação de emergência, para que fique tudo esclarecido. Esses cuidados são pautados na ética médica".

Segundo Barbosa, a sorologia compulsória é uma questão polêmica, "não é permitida em lugar nenhum". "O MS só autoriza quando é caso de saúde pública e o paciente não pode responder (quando, por exemplo, está entubado, sedado ou no CTI. O acidente ocupacional é um desses casos de risco à saúde pública. Mas o paciente ou parente deve ser avisado sobre o procedimento logo que possível". De acordo com o infectologista, o Ministério da Saúde, várias vezes, entrou na Justiça para evitar que as Forças Armadas peçam a sorologia compulsória dos recrutas. "Então é proibida".

Nelson Barbosa atua em vários centros de saúde, inclusive na Fundação de Medicina Tropical de Manaus, e é professor preceptor no hospital 28 de Agosto.

Sobre a prevenção das DST's e da AIDS, Barbosa diz que só o uso correto da camisinha pode prevenir essas doenças.

Fonte : Revista Fator

Em Nome da Ciência...

 
Assim caminha a Humanidade...

7 Monstruosos experimentos médicos
16/10/2010 16:29:00

Muita gente mata ou morre em nome de Deus ou de alguma religião. Também, muitas vezes, cientistas cometem atitudes bastante antiéticas em nome da medicina – apesar de jurarem que estão fazendo aquilo pelo bem da humanidade. Recentemente, os Estados Unidos se desculparam formalmente à Guatemala por ter realizado lá experimentos nos anos 40 que podem ter infectado prisioneiros e doentes mentais com sífilis. Esse é somente um dos casos médicos horríveis que a história nos pode contar. Confira outros sete:

7) O Estudo Tuskegee
Em 1932, o Serviço Público de Saúde dos EUA lançou um estudo sobre os efeitos da sífilis não tratada na saúde. Eles iludiram 399 homens de descendência africana com a doença afirmando que iriam tratar do seu "sangue ruim" – que era como a sífilis era conhecida na época. Só que os pacientes que estavam sendo "tratados" na verdade não estavam recebendo tratamento nenhum. Eles eram apenas observados enquanto sofriam com a doença. Na verdade, os homens nunca receberam tratamento adequado, mesmo em 1947 quando a penicilina começou a ser usada para tratar a sífilis. Tamanha falta de ética durou 40 anos. Só em 1972, quando um artigo de jornal expôs o estudo ao público que ele foi cancelado.

6) Estudo da sífilis na Guatemala
Esse estudo se tornou popular nesse último mês, com os Estados Unidos se desculpando oficialmente por infectar guatemaltecos com a doença. No estudo de Tuskegee os pacientes não receberam tratamento, mas também não foram infectados de forma arbitrária - que foi exatamente o que aconteceu entre 1946 e 1948 na Guatemala. Os governos dos EUA e da Guatemala co-patrocinaram um estudo sobre sífilis que envolveu a infecção deliberada – e até onde se sabe sem o consentimento - de prisioneiros e pacientes com doenças mentais. O estudo objetivava testar produtos químicos para evitar a propagação da doença. Os pesquisadores tentaram infectar as pessoas pagando-as para terem relações sexuais com prostitutas infectadas ou ferindo a pele de seus pênis e derramando bactérias da sífilis nas feridas. Os doentes receberam penicilina como tratamento.

5) Experimentos cirúrgicos em escravos
O pai da ginecologia moderna, J. Marion Sims, ganhou muito de sua fama fazendo cirurgias experimentais em escravas. Até hoje, ele é uma figura controversa. A doença que ele tratava nas mulheres – fístula vesico-vaginal – causava um sofrimento terrível. Basicamente, as mulheres tinham um "rasgo" entre a vagina e a bexiga, eram incontinentes e, por isso, muitas vezes rejeitadas pela sociedade. Porém, Sims realizava as cirurgias sem anestesia, em parte porque ela só foi descoberta recentemente, em parte porque acreditava que as operações não eram "dolorosas o suficiente para justificar o esforço", como ele disse em uma palestra de 1857. Há também boatos de que as pacientes não tinham autorizado as cirurgias. Embora não haja provas contra ele, especialistas escreveram que Sims manipulava a instituição social da escravidão para realizar experimentações humanas, o que, para qualquer padrão ético, é inaceitável.

4) Os assassinatos de Burke e Hare
Até a década de 1830, os anatomistas só podiam dissecar corpos de assassinos executados. Sendo eles uma raridade, muitos anatomistas compravam corpos através de ladrões de sepultura, ou roubavam cadáveres eles mesmos. O dono de uma pensão, William Hare, e seu amigo William Burke, levaram o negócio mais a sério. Eles mataram mais de uma dúzia de hóspedes da pensão e venderam seus corpos para o anatomista Robert Knox, que disse que não sabia sobre assassinatos. Burke foi posteriormente enforcado por seus crimes, e o caso estimulou o governo britânico a amolecer as restrições à dissecação.

3) O "Estudo Monstro"
Em 1939, fonoaudiólogos da Universidade de Iowa tinham a seguinte teoria: de que a gagueira era um comportamento aprendido, causado pela ansiedade de falar de uma criança. Para provar sua ideia, eles realizaram o que o New York Times, em 2003, chamou de "Estudo Monstro": os estudantes tentaram induzir a gagueira em crianças órfãs, dizendo-lhes que elas estavam condenadas à gagueira. Insinuaram que elas já estavam mostrando sinais de gagueira e que não deviam falar a não ser que tivessem certeza de que iriam falar direito. O experimento não induziu ninguém à gagueira, mas deixou crianças normais ansiosas, retraídas e quietas demais. A universidade foi processada, e em 2007 pagou R$1.558.240.

2) Experimentos japoneses
Ao longo dos anos 1930 e 1940, o Exército Imperial Japonês conduziu experimentos atrozes em civis, principalmente na China. O número de mortes brutais desses experimentos é desconhecido, mas cerca de 200.000 podem ter morrido. Entre as barbaridades estavam contaminações por cólera e febre tifóide, e praga, espalhadas através de pulgas por cidades chinesas inteiras. Alguns prisioneiros também tiveram que enfrentar um clima extremamente gelado para determinar o melhor tratamento para queimaduras de gelo. Outros prisioneiros receberam gás venenoso, foram postos em câmaras de pressão até seus olhos saltarem para fora e depois foram dissecados vivos. Segundo reportagens, após a guerra, o governo dos EUA ajudou a manter os experimentos em segredo, como parte de um plano para fazer do Japão um aliado na Guerra Fria.

1) Experimentos médicos nazistas
Esses talvez sejam os mais famosos experimentos monstruosos. Josef Mengele, um médico alemão, se é que pode ser assim chamado, realizou experimentos horríveis em Auschwitz na esperança de provar as suas teorias da supremacia racial dos arianos. Muitos morreram em suas mãos. Dizem que ele até guardava os olhos de seus pacientes mortos. Ele testava medicamentos e químicos nos prisioneiros, os forçava a ficar em temperaturas congelantes e a entrar em câmaras de baixa pressão para experimentos de aviação, os submetia a procedimentos de esterilização experimental, entre outras atrocidades. Os seios de uma mulher chegaram a ser amarrados para ver quanto tempo seu filho levava para morrer de fome – depois, ela injetou uma dose letal de morfina no bebê para livrá-lo do lento sofrimento. Alguns dos médicos responsáveis pelas barbaridades foram julgados como criminosos de guerra, mas Josef Mengele nunca foi preso. Ele fugiu para a América do Sul e morreu no Brasil em 1979, de derrame.

Fonte: Prontuário de Notícias / LiveScience

sábado, 16 de outubro de 2010

Utilidade Pública: Tipos de Câncer

10 tipos de câncer mortais e porque eles não têm cura
14/10/2010 09:27:00

O câncer é uma das doenças mais mortais do mundo - isso não é segredo. Apesar de a medicina ter, com certeza, evoluído, e de existirem hoje muitos tratamentos bem sucedidos que nem eram considerados possíveis no passado, a tão sonhada "cura para o câncer" permanece longe do nosso alcance por muitos motivos.

Existem mais de 100 tipos de câncer, caracterizados pelo crescimento anormal das células. Há muitas causas diferentes para a doença, que variam de radiação de produtos químicos a vírus. As células cancerosas, e como elas crescem, são imprevisíveis, e em alguns casos misteriosas. Mesmo depois de tratamentos aparentemente eficazes, elas são capazes de se esconder e ressurgir.

Confira essa lista com os 10 tipos de câncer que mais mataram pessoas entre 2003 e 2007, e tente entender por que eles permanecem incuráveis.

1) Câncer de pulmão e brônquios:
Esse tipo de câncer é mais frequente com pessoas de idades entre 55 e 65 anos. Existem dois tipos principais: o câncer de pulmão de células não-pequenas, que é o mais comum, e o câncer de pulmão de células pequenas, que se propaga mais rapidamente. O câncer de pulmão e brônquios é o que causa mais morte por câncer nos Estados Unidos. Tabagismo é a principal causa da doença.

2) Câncer de cólon e retal:
Esses tipos de câncer não são a mesma coisa: câncer de cólon cresce nos tecidos do cólon, enquanto o câncer retal cresce nos últimos centímetros do intestino grosso, perto do ânus. A maioria dos casos começa com aglomerados de pequenas células benignas chamadas pólipos, que ao longo do tempo se tornam cancerosas. A triagem é recomendada para encontrar os pólipos antes que eles se tornem cancerígenos.

3) Câncer de mama:
Esse tipo de câncer normalmente se forma nos dutos que levam leite ao mamilo ou nas glândulas que produzem o leite nas mulheres. O câncer de mama é o segundo câncer mais comum em mulheres, depois do câncer de pele. Mas ao contrário do que muita gente pensa, também pode ocorrer em homens.

4) Câncer de pâncreas:
O câncer de pâncreas começa nos tecidos do pâncreas, que auxiliam a regulação da digestão e do metabolismo. Sua detecção e intervenção precoce são muito difíceis, porque na maioria dos casos ele progride de maneira rápida e silenciosa, quase escondida.
Células do Câncer de Próstata

5) Câncer de próstata:
O câncer de próstata geralmente começa a crescer lentamente na próstata, que produz o líquido seminal para o transporte de espermatozóides. Alguns tipos permanecem confinados à glândula, e esses são mais fáceis de tratar. Outros são mais agressivos e se espalham rapidamente. Este tipo de câncer é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, depois do câncer de pulmão e brônquios.


Leucemia
6) Leucemia:
Existem muitos tipos de leucemia, mas todos afetam os tecidos hematopoiéticos do corpo, tais como a medula óssea e o sistema linfático. Isso resulta em uma superprodução de glóbulos brancos anormais. Os tipos de leucemia são classificados pela rapidez com que avançam e afetam as células. O tipo chamado leucemia mielóide aguda é o que mais mata.

7) Linfoma Não-Hodgkin:
Esse tipo de câncer afeta os linfócitos, um tipo de glóbulo branco, e é caracterizado por nódulos linfáticos maiores, febre e perda de peso. Existem vários tipos de linfoma não-Hodgkin, e eles são categorizados de acordo com a rapidez ou lentidão do crescimento do câncer e de acordo com o tipo de linfócitos que afetam.

8) Câncer de fígado:
O câncer de fígado é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo, e suas taxas de ocorrência na América estão crescendo. O câncer de fígado mais comum começa em outro lugar do corpo e depois se espalha para o fígado. Há também o câncer de ducto biliar intra-hepático, que é relacionado ao câncer de fígado eocorre no duto que leva a bile do fígado ao intestino delgado.

9) Câncer de ovário:
Esse câncer é mais fácil de tratar, mas mais difícil de ser detectado nos seus estágios iniciais. Porém, pesquisas recentes estão ajudando a detectar os primeiros sintomas que podem ajudar no diagnóstico, como desconforto abdominal, urgência para urinar e dor pélvica. O câncer de ovário foi a quarta maior causa de morte por câncer em mulheres entre 2003 e 2007. A idade média das mulheres diagnosticadas é 63 anos.

10) Câncer de esôfago:
Este câncer começa nas células que revestem o esôfago, o tubo que transporta os alimentos da garganta para o estômago. Ele ocorre geralmente na parte inferior do esôfago. Mais homens do que mulheres sofrem com esse tipo de câncer.

Fonte: Prontuário de Notícias / Live Science

domingo, 10 de outubro de 2010

Utilidade Pública: AIDS

Sete dúvidas sobre a "pílula do dia seguinte" da AIDS
10/10/2010 10:21:00

O Ministério da Saúde oficializou no dia 04 de outubro, uma política de saúde inédita no cenário da transmissão do vírus HIV, uma das principais causas de morte da população feminina em idade fértil e também a doença que a cada ano acomete mais mulheres.

Depois de um ano de discussão, o Departamento de DST, Aids e Hepatites virais – ligado ao Ministério – definiu que os 737 centros de referência em tratamento de doenças sexualmente transmissíveis existentes no País, a partir de agora, devem receber pessoas não contaminadas pelo vírus HIV e que tiveram relações sexuais inseguras (o preservativo estourou, por exemplo) para receber um tratamento medicamentoso preventivo, uma tentativa de coibir a transmissão da doença.

O mecanismo de ação é parecido com o da pílula de emergência para impedir a gravidez e, por isso, a técnica é chamada de "coquetel do dia seguinte" da AIDS. O procedimento consiste em oferecer, de graça, ao paciente - homem ou mulher - uma mistura de três medicamentos em até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A mesma medicação deve ser tomada por 28 dias consecutivos, pode trazer efeitos colaterais graves e perde a eficácia se ingerida repetidas vezes.

Por isso, em entrevista ao Delas, o coordenador da proposta do Ministério da Saúde, o infectologista Ronaldo Hallal, sustenta que a camisinha permanece como forma mais segura e simples de prevenir o contágio pelo vírus HIV. A seguir, ele responde sete dúvidas sobre a "pílula do dia seguinte" da AIDS.

Como surgiu o "coquetel do dia seguinte" da AIDS?
Ronaldo Hallal: A ideia surge a partir do conhecimento sobre a prevenção da AIDS acumulado nos últimos anos. Os antirretrovirais (medicamentos oferecidos para combater o vírus HIV) são usados de forma preventiva há muitos anos no caso da transmissão vertical entre mães e filhos durante a gravidez. Outro emprego preventivo de medicamentos contra a AIDS é no caso de acidentes biológicos. Há mais de vinte anos profissionais de saúde que sofrem acidentes, têm a luva furada no trato com o paciente ou são expostos a materiais contaminados já fazem esse tipo de prevenção. Tendo como base esses modelos começaram estudos para que a técnica seja usada também em pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas.

Como funciona o coquetel do dia seguinte?
Hallal: As pesquisas mostram que a utilização dos antirretrovirais é mais eficiente nas primeiras duas horas após a relação sexual desprotegida. O alcance máximo da prevenção é em até 72 horas após o risco. Mais do que isto não há efeito nenhum. Os medicamentos devem ser usados por 28 dias consecutivos. É importante lembrar que os efeitos colaterais dessas drogas não são desprezíveis. Por isso, o preservativo (masculino e feminino) ainda é a técnica de prevenção mais segura e barata.

Quem poderá e quem não poderá receber este tipo de tratamento?
Hallal: Varia caso a caso. Existem 737 serviços especializados em tratar pessoas que vivem com HIV no País. Esta mesma rede servirá de referência para atuar nesta nova situação. Assim como acontece em casos de acidentes com profissionais de saúde ou atendimento de vítimas de violência sexual, deve ser feita uma avaliação de risco e benefício do coquetel preventivo. Esta avaliação é individual. Passadas 72 horas da relação sexual desprotegida, por exemplo, não há benefícios do uso. A exposição crônica (relações sexuais consecutivas sem prevenção) também não possibilita efeitos benéficos. Em práticas sexuais sem penetração, tipo sexo oral, não é indicado. Existe ainda uma série de outros critérios que são avaliados caso a caso, como por exemplo, se era sabiamente conhecido que o parceiro tinha HIV, entre outras circunstâncias.

Os locais de oferta do coquetel já estão definidos?
Hallal: Esta nova política de saúde é fruto de uma discussão ampla realizada desde o ano passado, que envolveu pessoas atuantes no campo social da AIDS, comitês técnicos, assessores do Ministério da Saúde, experts no assunto e especialistas das secretarias de saúde estaduais e municipais. Já há um caminho percorrido, mas é preciso haver adaptações e definições claras, sobre quais unidades vão oferecer o coquetel, acompanhadas de uma divulgação informativa sobre esta possibilidade. Mas esta definição será feita localmente. Cabe a cada município ou Estado definir.

Qual é o risco de utilizar muitas vezes o "coquetel do dia seguinte" da AIDS?
Hallal: Pode desencadear uma resistência aos antirretrovirais, sem contar os efeitos colaterais. Isso significa que, caso a pessoa contraia o vírus HIV no futuro, será muito mais difícil encontrar um tratamento que faça efeito. E o risco de contaminação é grande, pois a exposição ao risco é constante. Este impacto nas opções terapêuticas contra a AIDS é um grande problema. Quanto mais restrita for a possibilidade de medicamentos, menor a chance de haver um convívio tranqüilo com o vírus HIV.

A geração atual não viveu os tempos mais severos de AIDS (nos anos 80) e já nasceu com um tratamento medicamentoso eficaz de controle da doença. Houve uma banalização da AIDS? Se sim, como conter uma nova onda de banalização com a terapia preventiva?
Hallal: Existe mesmo um efeito paradoxal do controle da epidemia. Existe uma geração que não conviveu com os efeitos mais graves da AIDS. Mas a doença não deve ser banalizada. O tratamento tem efeitos adversos importantes. O desafio agora é estabelecer uma comunicação eficiente e fazer com que a mensagem correta chegue às pessoas. É só por meio de uma boa adesão das práticas de relações sexuais seguras que vamos evitar danos futuros de adquirir HIV.

Já há relatos de pessoas que, já predispostas a ter uma relação sexual sem camisinha, consomem antirretrovirais, misturados a ecstasy e medicamento para disfunção erétil antes de ir para a balada. Como coibir um uso inadequado do coquetel preventivo e até uma comercialização clandestina dele?
Hallal: Há um controle do Ministério da Saúde. Caso ocorram repetidas buscas por medicamentos da prevenção da AIDS, esta pessoa deve ser encaminhada para uma rede de saúde, deve passar por testes e esta procura repetida é considerada um critério de exclusão do acesso. Ou seja, ela não poderá continuar usando a rede para esse fim. O acesso universal ao tratamento antiaids, sem custos e sem entraves nos faz crer que a comercialização de antiretrovirais não é problema relevante. Mas precisaremos ter controle e ficar atentos às possíveis buscas repetidas. Se isso ocorrer, faremos alertas a todos os serviços de referência.

Fonte : Ascom Aids

sábado, 9 de outubro de 2010

Onde Está o Cinto de Segurança?

Mais uma daquelas que eu pergunto a Deus: Por que não sou surda? Aconteceu em mais uma viagem de táxi. Fico impressionada com o talento de algumas pessoas em dizer coisas sem reflexão, mas sempre com muita convicção(!).

Quando falo dos taxistas, alguns podem achar que estou sendo preconceituosa com a categoria, mas não comento as coisas que ouço com a intenção de desqualificar meramente. Acredito de verdade na autocrítica, procuro exercê-la, o que não consigo entender é porque as pessoas falam coisas bárbaras (que têm a ver com a ignorância mesmo) e não param um segundo para pensar no que estão dizendo. Entendo que, quando não reflito sobre minhas palavras e comportamento, estou sendo preconceituosa. Uma coisa é ter convicção sobre o que é melhor para mim, sem obrigar a quem quer que seja a concordar comigo, outra é estar convicta de que o outro está errado só porque pensa diferente de mim. Procuro exercitar a primeira opção.

Bem, a viagem começa por um motivo que muito me desagrada: problemas no condomínio onde a vida ainda me obriga a viver. Eu estava acompanhada de outra pessoa moradora do mesmo local. Embarcamos e sentamos no banco de trás. Como sempre procurei o cinto de segurança, o que não foi fácil. Apesar de ser obrigatório o uso do cinto de segurança no banco traseiro, alguns motoristas de táxi não deixam o equipamento à mostra.

Ao me ver colocando o cinto, minha colega de viagem tentou colocá-lo também, porém não conseguiu porque o dela estava escondido por trás do banco. Logo desistiu, comentando que não gosta de usar cinto de segurança porque é muito incômodo. O motorista logo emenda e concorda, completando que só usa porque dá multa.

Não resistindo – Deus sabe que eu resisti –, questionei o incômodo no uso, sugerindo que há dispositivos no carro que permitem a regulagem da altura do cinto, evitando o roçar do equipamento no pescoço e a sensação de sufocamento. A colega retrucou dizendo que o carro dela não tem a tal regulagem. Já o colega motorista insiste na obrigatoriedade da multa. Aponto que precisamos entender que o uso do cinto não deveria ser vinculado à multa, mas sim à segurança e proteção. Nosso herói não aceita e “cheio de razão”, traz o problema da violência para a tela: “ah, mas eu tive um colega que morreu afogado porque o cinto não se soltou. Eu mesmo quase morro por causa do cinto no meio de um assalto”.

Insisti que o cinto não vai salvar todas as vidas, mas vai reduzir as consequências das batidas frontais que costumam ser as mais frequentes, causadoras de mortes e sequelas. Tentei descontrair, brincando sobre como ser assaltado, conforme ensinam os especialistas em segurança. E quem disse que ele aceitou? Parece que ficou mais chateado. Fiquei com a sensação de que o cab driver achou que eu inventei o cinto só para chateá-lo. Foi como se eu tivesse dito a ele: “O senhor está errado por não gostar do cinto! O senhor tem que gostar do cinto, porque ele é seu amiguinho! O senhor deve usar o cinto porque eu quero que o senhor use”!

Achando pouco, ele finalizou com a pérola: “Hoje em dia a gente tem que escolher entre pagar a multa ou ser morto pelo assaltante”. Restou-me apenas concordar com ele, acrescentando que na vida fazemos escolhas e essa não deixava de ser uma escolha. Por incrível que pareça, ele concordou.

Caramba, eu não ligo se ele não usa o cinto. Que se dane quem não gosta de usar o cinto!!! Por que não respeitam o meu DIREITO de, ao entrar no carro, achar e usar o cinto de segurança? Por que eu tenho que pensar como os demais que só usam o equipamento porque “dá multa” se não usar? Será que estou sendo egoísta?

Essas questões cotidianas geralmente são ignoradas. Por que seguir as regras? Por que as regras foram criadas? Para que servem as regras? Alguns muitos dirão que as regras servem para serem quebradas. Nossa, quanta criatividade!

Na minha ignorância, entendo as regras como forma de minimizar as arbitrariedades. Imaginem se a Natureza não tivesse regras imutáveis? Imaginem se cada um pudesse fazer o que bem entende? Regras são para serem respeitadas e questionadas quando ferirem os direitos essenciais dos seres humanos. Não é porque as pessoas não concordam com o uso obrigatório do cinto de segurança que deliberadamente vão colocar a minha vida e dos demais em risco. Não é porque as pessoas não concordam com “se beber, não dirija” que podem beber e colocar a vida de todo mundo em perigo. Defendo o direito do quebrador de regras de se matar. Só não acho justo que coloquem o meu direito em 2º plano. Não uso o cinto porque vai ter multa, mas porque concordo com as pesquisas que concluíram de o seu uso minimiza e até evita graves consequências em acidentes de trânsito. Se todos têm direitos, eu também quero o meu de usar o cinto de segurança sem ser vista como uma alienígena.

USEM O CINTO DE SEGURANÇA SEMPRE! E não se esqueçam dos animais também.

domingo, 3 de outubro de 2010

Minhas Considerações: Certo ou Errado

Right or Wrong?

O que é certo e o que é errado? Será que perdemos a capacidade de distingui-los? O que está acontecendo com as pessoas? Às vezes tenho a sensação de estar vivendo em um mundo paralelo, que fui abduzida por alienígenas e fui parar em outra dimensão. Acho que nem Alice, tendo despencado no País das Maravilhas, nem a Dorothy, levada pelo redemoinho até OZ, ficaram tão desorientadas como eu fico atualmente diante de tantas coisas estranhas e bizarras que o ser humano tem sido capaz de realizar.

Até os nem tão religiosos estão dizendo que estamos no “fim dos tempos”, “está tudo na Bíblia, é o Apocalipse”! Não sei se chegamos ao final dos tempos, como querem alguns acreditar. O que sei é que estamos cada vez mais nos afastando da Civilização e nos retornando à Barbárie. Às vezes fico pensando se já conseguimos sair da barbárie...

Não sou daquelas pessoas otimistas, mas também não me considero pessimista, não quero colocar ninguém para baixo. Considero-me apenas realista. Procuro pesar prós e contras, nada mais. Como coloquei em um post desses aí, o pensamento é a única coisa que nos diferencia de nossos irmãos animais. Mas, a atual conjuntura mundial está dando medo!

É tanta gente praticando o mal por aí. É tanta gente cometendo atos ilícitos e saindo ilesa; outras comentem o ilícito, não se veem como agentes do delito e exigem seus direitos com veemência quando são contrariadas. Coisa de louco!

Esses que fazem coisas erradas e ilegais justificam dizendo que “o erro vem de cima”. Se até os políticos, magistrados e clérigos cometem seus pequenos delitos (nem tão pequenos assim), porque não cometê-los também? A meu ver, a resposta é simples: pelo simples fato de que são delitos, porque são coisas ilegais e imorais.

Alguém que não paga o IPVA, sai com seu veículo, é flagrado em uma blitz pela Polícia e paga propina, provavelmente, não se vê como corrupto. Agora, se essa mesma pessoa sabe de algum ato desonesto de um político, dirá que o Brasil não tem jeito, pois no país só tem corruptos. Pergunto: qual é a diferença de se oferecer propina para o policial não reter o carro e o grande golpe do político influente?

Apenas o valor da propina! Ambos são atos de corrupção, são delitos. Acredito que, se a gente começar a observar os pequenos delitos, que parecem inocentes, cometidos todos os dias, teremos a noção de que somos responsáveis por tudo que acontece ao nosso redor. Avançar o sinal, furar a fila, oferecer propina, usar o cinto de segurança só porque dá multa, usar drogas recreativamente, entre outras coisas, são coisas que somente são questionadas quando nos atingem.

Enquanto não entendermos que fazemos parte do mesmo universo, que somos responsáveis pelos nossos atos, que devemos respeitar o próximo como a nós mesmos, ficará muito difícil falar em Civilização de fato. Uma gota sozinha pode parecer inofensiva, mas pode ser o que falta para inundar uma cidade.