quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Minhas Considerações: Bonde de Santa Tereza

Tragédia Mais que Anunciada

Parece que os administradores públicos não conseguem aprender com a história. Ao que vemos a população também tem memória curta, porque continua votando nesses mesmos incompetentes de sempre.

O caso dos bondes é a conhecida repetição de outros tantos descasos com a população e o estado do Rio de Janeiro. É um misto de incompetência gerencial, falta de investimentos (não disse falta de verba), desrespeito à vida e crença de que "comigo não vai acontecer".

Fotos antigas mostram que o bonde sempre foi transporte de massa. Sempre lotados, mas atendiam (bem ou mal) às necessidades da população daquela época. Com o progresso, deixou de ser o principal transporte, mas não deixou de atender uma considerável parcela da população da Cidade do Rio. Passou também a ser meio de transporte para turistas, tornando-se atração turística.

Outras tragédias foram evitadas pela perícia de motorneiros, outras não. Essa, a mais recente (lamento não poder dizer que é a última), ocorrida em 27/08/2011, matou 6 pessoas e feriu outras 27. Desculpas esfarrapadas foram dadas pelos administradores públicos, quiseram culpar o motorneiro e os passageiros pela superlotação. Dias depois, um morador do bairro filmou a utilização irregular de bondes reformados, "cheirando a novo", por parte de hotéis do bairro de Santa Tereza. O morador denuncia que foi impedido de ingressar no transporte público, pago com os impostos de todos nós. O que dizer de tudo isso?

Quer os administradores públicos gostem ou não, o bonde de Santa Tereza é transporte de massa, que também atende aos turistas. Não é a privatização do Serviço Público que vai trazer benefícios à população. Mesmo privatizado, o serviço de transportes sempre será uma concessão, podendo (e devendo) ser gerenciado pelo Estado. É urgente a necessidade de investimentos, independentemente de se visar a Copa, Olimpíadas ou qualquer outro megaevento lucrativo para determinados grupos. A população merece respeito.

Não podemos perder a esperança de que dias melhores virão, porque é a única coisa que a omissão do poder público falta nos tirar.

sábado, 3 de setembro de 2011

Estratégia Logística do HIV

Estudo revela como HIV foge de drogas
30/8/2011 10:05:00

HIV


O HIV está conseguindo escapar da ação de drogas antirretrovirais porque é capaz de passar diretamente de uma célula para outra. A conclusão é de um novo estudo do laboratório do biólogo David Baltimore, ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 1975.

Realizando experimentos com culturas de células no Instituto de Tecnologia da Califórnia, o grupo do cientista explica por qual motivo o coquetel anti-Aids reduz o número de vírus nos soropositivos, mas não cura a infecção.

Em geral, uma célula infectada se rompe e libera HIVs soltos no plasma sanguíneo. Esses vírus vagam pelo sangue até encontrar outro linfócito T CD4+, a célula do sistema imune que o HIV ataca. É quando os vírus estão soltos que a droga age.

Os cientistas mostraram que uma parcela menor da transmissão ocorre diretamente, de célula para célula, quando dois linfócitos entram em contato no sangue.

É nesses casos que os antirretrovirais falham. A infecção célula a célula não é tão freqüente, mas, quando ocorre, a quantidade de vírus transferida é grande.

Explorando essa brecha de segurança, o vírus consegue sobreviver como um reservatório latente dentro das células, mesmo quando o sangue está repleto de antirretroviral.

De acordo com os cientistas, a descoberta é também uma má notícia para a criação de uma vacina terapêutica contra o vírus da AIDS.

Fonte: Reuters / Prontuário de Notícias

Bom Apetite!

Entenda porquê cedemos à gula e saiba evitar às tentações
27/8/2011 17:31:00

Quando cair em tentação e devorar aquele pedaço de bolo de chocolate, não culpe mais seu estômago, afinal, cientistas descobriram que a gula está mais ligada ao cérebro do que ao corpo e afirmam que é possível controlá-la, segundo noticiou o site australiano Body+Soul.

O apetite é um sistema complexo que os pesquisadores ainda não são capazes de entender por completo, mas sabe-se que 30 minutos a mais de sono diariamente ajuda a pessoa a fazer escolhas mais saudáveis até o fim do dia. "O apetite é feito por dois sistemas. Um deles, mais longo, mede a quantidade de gorduras no corpo pelo nível de leptina, um hormônio secretado pelas células de gordura; o sistema menor nos diz há quanto tempo comemos pela última vez pelo conteúdo do estômago, intestinos e cólon", explicou Victor Zammit, professor de bioquímica metabólica da Escola de Medicina Warwick, no Reino Unido.

Assim, o burburinho do estômago é apenas um sinal de que ele está contraindo e está vazio, mas também pode ser um indício de outros problemas que levam à fome. A necessidade de comer ou parar de comer varia de pessoa para pessoa. "Tem gente que se sentem saciadas rapidamente e para elas é fácil se manter magras", explicou Jane Wardle, professora de psicologia clínica da Universidade College London.

Stephen O'Rahilly, professor de bioquímica clínica e medicina da Universidade de Cambridge, disse que geralmente as pessoas gordas estão acima do peso porque seus cérebros agem de maneira diferente, fazendo com que sintam fome o tempo todo. "E é difícil ignorar seu apetite quando ele é insistente", disse.

Variações no apetite têm ligação genética e podem ser medidas até em bebês. Um defeito genético chamado melanocortina-4 envolve a deficiência de um receptor que faz o cérebro não receber sinais de saciedade e tem sido estudado por cientistas.

Muitas vezes a vontade de comer está mais relacionada ao prazer de ingerir um alimento do que à necessidade de nutrição. Isso porque alguns alimentos são ligados às emoções e sensações de recompensa. Zammit explicou que tais impulsos vêm do cérebro e é por isso que há pessoas que esquecem de comer ou comem demais quando estão preocupadas.

Outra questão emocional é que comemos mais quando estamos acompanhados e não nos concentramos no alimento, como quando assistimos TV durante a refeição, já que dessa forma não ouvimos os sinais internos de saciedade. Se você não presta atenção no sabor do alimento na boca, demora mais para que o cérebro registre a sensação de saciedade.

Podemos nascer com uma predisposição genética a ter um grande apetite, mas podemos treinar o cérebro para comer de maneira inteligente e em pequenas porções, dispensando os lanchinhos. Requer esforço, é difícil, mas com o passar dos dias o cérebro passa a entender melhor essas novas conexões. Se servir de pequenas porções e se livrar das sobras o quanto antes ajudam a manter as tentações distantes.

Outra dica dos especialistas é consumir alimentos ricos em água, pois eles têm menor densidade e maior capacidade de saciar o apetite. Alimentos com baixo índice glicêmico mantêm os níveis de insulina estáveis evitando a fome. A proteína também ajuda a induzir um hormônio anti-fome e é um aliado contra a gula.

Fonte : UOL / Prontuário de Notícias