domingo, 14 de novembro de 2010

Pior que tá, fica!

E a piada que virou o Enem, hein? Em outro post, já havia tocado nesse assunto. Em 2009, houve a escandalosa fraude e vazamento das provas e do gabarito. Estava lá para quem quisesse ver. As câmeras de segurança da gráfica mostraram a ação do fraudador retirando a prova do local onde estava sendo impressa.

O tempo passou, muita conversa foi jogada fora, mas nada mudou. Não, mudou sim, para pior! Quando se achava que a trágica experiência de 2009 serviria, pelo menos, de ponto de reestruturação para o Enem, somos mais uma vez assaltados pela notícia de vazamento do tema da redação, provas mal elaboradas contendo erros crassos de história, com questões repetidas e/ou faltando, cabeçalhos de folhas de respostas trocados e até gente “twittando” durante a aplicação das provas. Como diriam os gaúchos: Barbaridade, tchê!

A coisa já começou patética com a proibição do uso de lápis ou lapiseira e borracha, sendo apenas permitido o uso de caneta preta (será que tem a ver com as cotas raciais que o governo tanto defende?). Entendo isso como racismo. Por que a caneta azul foi discriminada? Como alguém consegue fazer uma prova sem rascunhar antes?

Achando pouca toda a trapalhada realizada pelo INEP e MEC, vem o “mestre dos magos”, o gênio autodidata em abrobrinologia, Sr. Luis Inácio (¿Por qué no te callas?) Lulla da Silva, dizer que o exame foi um sucesso. Só faltou de dizer que o sucesso só foi de público e não de crítica. Ora, faça-me o favor, Sr. Presidente! O cara só pode estar brincando quando fala uma sandice dessas.

Mais grave é o Ministro da Educação(?), Fernando Haddad, metido a galã do cinema mudo, argumentar que, em relação ao número de estudantes que fizeram a prova, foram poucos os prejudicados, que os erros não foram tão grandes e os gastos com a realização de novo exame seriam altíssimos. Será que uma prova com conteúdo errado, contendo repetições ou ausência de questões, não é um fato grave? Por que não fizeram revisão do material enviado à gráfica? Será que o ministro conseguiria fazer uma prova com tantos erros e preencher as folhas de reposta de trás para frente? Pois, só faltou pedirem aos estudantes que plantassem bananeiras durante o preenchimento das folhas de resposta.

Ainda tiveram o descaramento de dizer que processariam os estudantes que estavam reclamando pela Internet. Fanfarrões, é o mínimo que se pode dizer desses que deveriam zelar pela Educação brasileira.

Agora é esperar para ver no que dá toda essa palhaçada. Ih, palhaçada é com o Tiririca. Isso me fez pensar que ninguém melhor do que um palhaço para lidar com palhaçada. Acho que muita gente concordará comigo que o melhor nome para suceder o atual Ministro da Educação é TIRIRICA.

Alô, Dillma! Tiririca neles!

Quem sabe com um especialista a coisa não anda, não é? “Porque pior que tá, fica”.

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